Petros aliena parte das ações preferenciais da Marcopolo

A Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) alienou parte das ações preferenciais emitidas pela Marcopolo (POMO4), informou o site Finance News. De acordo com o veículo, a informação consta em correspondência da fundação redigida na última segunda-feira (13) e divulgada pela companhia nesta quarta-feira (15).

A Petros agora detém 47.199.727 ações preferenciais, que representam 7,80% do total de papéis PNs e 4,98% do capital social total da companhia. A fundação também informou que não possui bônus de subscrição, direitos de subscrição de ações e opções de compra de ações. Além disso, a Petros não detém debêntures conversíveis de emissão da Marcopolo e não foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela empresa.

Segundo a Petros, a alteração na participação societária foi estritamente ligada a investimento. A fundação não divulgou mais detalhes sobre os motivos que levaram à venda das ações preferenciais da Marcopolo.

A Marcopolo é uma das principais fabricantes de ônibus do Brasil e tem uma participação significativa no mercado global. A companhia tem uma ampla presença internacional e atua em vários países, incluindo Argentina, México, Colômbia, Índia e África do Sul.

A venda das ações preferenciais da Marcopolo pela Petros pode ter um impacto no mercado financeiro brasileiro, uma vez que a fundação é uma das maiores investidoras institucionais do país. A Petros é responsável por gerenciar o plano de previdência dos funcionários da Petrobras e tem um patrimônio líquido de cerca de R$ 100 bilhões.

Os analistas financeiros estão acompanhando de perto a movimentação da Petros no mercado financeiro e aguardando mais informações sobre a venda das ações preferenciais da Marcopolo. A alienação de parte das ações pode indicar uma mudança na estratégia de investimentos da fundação ou simplesmente uma realização de lucros em um momento de valorização das ações da companhia.

A Marcopolo tem sido uma das empresas mais afetadas pela crise econômica causada pela pandemia do COVID-19. A queda na demanda por ônibus e outros veículos de transporte teve um impacto significativo nas receitas da companhia, que tem enfrentado dificuldades financeiras nos últimos meses.

Em resumo, a Petros alienou parte das ações preferenciais emitidas pela Marcopolo, representando 7,80% do total de papéis PNs e 4,98% do capital social total da companhia. A alteração na participação societária foi estritamente ligada a investimento, mas os motivos da venda não foram divulgados pela Petros. A venda das ações preferenciais pode ter um impacto no mercado financeiro brasileiro, uma vez que a fundação é uma das maiores investidoras institucionais do país.

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Redação
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