Os dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que a produção industrial da zona do euro foi mais forte do que o esperado em fevereiro, principalmente devido a um aumento na produção de bens de capital e de consumo não duráveis.
De acordo com a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, a produção industrial nos 20 países que usam o euro aumentou 1,5% em fevereiro em relação ao mês anterior, para um aumento de 2,0% na comparação anual. Esses números superaram as expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que esperavam um aumento mensal de 1,0% e um ganho anual de 1,5%.
A Eurostat relatou que a produção de bens de capital – bens como prédios e equipamentos usados para fabricar produtos e fornecer serviços – saltou 2,2% no mês, após um aumento de 0,1% em janeiro, para uma alta de 10,4% na comparação anual. Além disso, a produção de energia aumentou 1,1% no mês, após uma queda de 0,2% em janeiro, e a produção de bens de consumo não duráveis subiu 1,9% no mês, após uma queda de 2,1% em janeiro.
Os números positivos indicam que a economia da zona do euro está se recuperando gradualmente da crise da Covid-19, à medida que os países implementam medidas de estímulo para impulsionar a produção e o consumo. No entanto, a Eurostat alertou que ainda há incertezas em relação ao impacto da pandemia na economia global e que as perspectivas de longo prazo ainda são incertas.
A produção de bens de capital em alta é um bom sinal para a economia, pois indica que as empresas estão investindo em novos equipamentos e tecnologias para impulsionar a produção. Isso pode levar a um aumento na produção geral e, eventualmente, na criação de empregos. Por outro lado, a produção de energia em alta pode ser um reflexo do aumento da demanda por energia devido à recuperação econômica, o que pode levar a preocupações com o aumento da inflação.
No geral, a produção industrial mais forte do que o esperado em fevereiro é um sinal encorajador para a zona do euro, mas a incerteza em relação à pandemia e a economia global ainda persiste. A Eurostat continuará monitorando a situação e divulgando atualizações sobre a produção industrial na zona do euro nos próximos meses.