A União Europeia (UE) e os eurodeputados firmaram, nesta sexta-feira (10), um acordo para reduzir o consumo de energia no bloco em 11,7% até 2030. Essa medida faz parte do plano da UE para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030 em comparação com 1990. Além de contribuir para as metas climáticas da UE, o acordo também tem como objetivo reduzir a dependência do bloco em combustíveis russos.

Cada país do bloco deve reduzir seu consumo anual de energia em cerca de 1,5% ao ano, enquanto o setor público de cada país deve reduzir seu consumo em 1,9% ao ano. Para melhorar a eficiência energética e reduzir o consumo, os países do bloco terão que renovar anualmente pelo menos 3% da superfície dos prédios públicos.

Além disso, o acordo prevê a melhoria nos planos locais de calefação e refrigeração em cidades com mais de 45.000 habitantes, especialmente por meio da eliminação de combustíveis fósseis para novas infraestruturas. Essas medidas serão acompanhadas de um mecanismo rigoroso de monitoramento e execução para garantir que os Estados-membros respeitem suas contribuições nacionais para essa meta europeia vinculativa.

Niels Fuglsang, o relator do projeto e eurodeputado social-democrata, celebrou o acordo, afirmando que “pela primeira vez temos uma meta vinculante para o consumo de energia. É uma grande vitória, um acordo positivo para o clima”.

A Comissão Europeia havia proposto originalmente uma meta de redução de 9% no consumo de energia, mas os 11,7% acordados estão significativamente abaixo dos 14,5% defendidos pelos eurodeputados. O acordo ainda precisa ser formalmente aprovado pelos representantes dos países da UE em Bruxelas.

Em resumo, a UE e os eurodeputados chegaram a um acordo para reduzir o consumo de energia no bloco em 11,7% até 2030. Essa medida é parte do plano da UE para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 55% até 2030, em comparação com 1990, e também tem como objetivo diminuir a dependência do bloco em combustíveis russos. O acordo envolve a redução do consumo de energia em cada país do bloco, a renovação anual de pelo menos 3% da superfície dos prédios públicos e a melhoria nos planos locais de calefação e refrigeração.

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